É preciso recuar à década de 60 para encontrar as duas Taças dos Campeões Europeus conquistadas pelo Benfica, mas Rui Costa garante que o sonho de levantar novamente o maior título de clubes do futebol europeu o acompanha e que não considera tratar-se de uma utopia.
“Neste clube nada pode ser considerado uma utopia. Sabemos das dificuldades, temos de ser realistas, cada vez mais num modelo atual é difícil chegar a uma final da Champions e ganhar o troféu. Basta olhar para os grandes colossos financeiros por essa Europa fora e a dificuldade que têm tido para ganhar esse troféu. O Manchester City é o clube de maior poderio financeiro e ganhou o ano passado a primeira Champions… Por aqui se pode ver a dificuldade que é chegar à final. Mas não alimentar este sonho num clube desta dimensão e grandeza seria uma estupidez. Cabe-nos diariamente lutar para que o Benfica chegue a esse dia. É trabalhar para que possa acontecer. Difícil, mas não impossível de todo”, explicou o presidente das águias à Liga TV.
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A ambição europeia existe, mas não é de fácil alcance, ao contrário do que sucede nas competições internas. Rui Costa vinca que o Benfica tem de ser sempre candidato à conquista do título nacional. “Num dia que eu estiver nesta cadeira e disser que o Benfica não parte como candidato ao título, tirem-me daqui. Alguma coisa não estará bem. Acabámos de ser campeões, objetivamente procuramos o segundo campeonato seguido, num ano que será obviamente difícil, mas onde temos as nossas ambições e procuramos tudo para estarmos nessa luta até ao final, para podermos conquistar um bicampeonato. Tirando a fase dos 4 anos de títulos consecutivos, já há muitos anos que não somos bicampeões”, explicou.
Por Nuno Miguel Ferreira e Valter Marques
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