Joaquim Evangelista afirma que Nuno Santos tem muitas possibilidades de arrecadar o prémio Puskás. Em declarações a Record, à margem da Gala ‘FIFA The Best’, em Londres, o presidente de Sindicato dos Jogadores faz questão de referir que era importante para o futebol português o ala do Sporting ser distinguido com o prémio de melhor golo do ano.
“Foi uma letra maiúscula [risos]… acho que tem muitas hipóteses de ganhar. De facto é um grande golo. E ele é irreverente. Este tipo de golos, além da qualidade, existe o momento de inspiração. E ele teve esse momento. Foi um golo especial. Ficava feliz porque era mais um protagonista português a passar a mensagem ao mundo que temos qualidade. Acho que é um lugar comum. Importante é conseguir manter esta qualidade. Creio que estão criadas essas condições. O Ronaldo deixa um legado impressionante. Estou convencido que ainda vamos ter muito mais do Cristiano. Já não é só a marca futebolística, mas a capacidade de deixar a marca num mundo novo. Faz lembrar os portugueses na época dos descobrimentos. O Cristiano tem essa dimensão. Leva atrás de si os portugueses todos. Há quem não dê o devido valor, mas é transversal a marca dele. Isso tem que nos inspirar”, disse, ao nosso jornal, abordando depois a eleição do melhor onze e o impacto que Cristiano Ronaldo ainda continua a ter.
“É uma eleição especial porque são os pares a escolherem os seus pares. Já sou habitual, o que significa que os portugueses estão sempre representados. Se há aqui uma coisa especial, é dizer que o Cristiano Ronaldo marca um ciclo do futebol mundial e ainda se consegue reinventar passados todos estes anos. E depois perceber que temos futuro, que o Cristiano deixou um legado. Há cada vez mais jogadores a representarem as melhores ligas e a serem nomeados para os melhores prémios. Neste caso estão o Rúben e o Bernardo entre os possíveis candidatos ao melhor onze. É um ano de orgulho. São mais de 60 mil jogadores a votarem, o que diz bem da qualidade dos nossos jogadores. Ajuda a credibilizar o futebol português e os jogadores nacionais.”
Por Record
Este artigo foi originalmente publicado neste website