Rafael Leão concedeu uma longa entrevista à ‘Sky Sports Itália’, onde recordou a estreia pelo Sporting e falou sobre crescimento como jogador, as expetivas para o resto da época e as ambições para a carreira.
Formado em Alcochete, o português estreou-se na equipa principal do Sporting em 2017/18 pela mão de Jorge Jesus, mas admite que o salto não foi fácil. “Estava bem, mas o Jorge Jesus não gostava muito de trabalhar com jovens e pensei que seria difícil entrar na equipa. Mas depois fui para o banco num jogo contra o FC Porto [derrota (1-2), em jogo da 25.ª jornada da Liga]. Já estava animado por estar lá, mas o nosso avançado lesionou-se e o treinador mandou-me entrar. Perdemos, mas marquei um golo e a partir daí pensei que poderia fazer algo de importante”, recordou Leão que, apesar do golo aos dragões, não voltou a ser opção no resto da época.
No verão de 2018 surge a mudança para o Lille e, um ano depois, o salto para o Milan. Um período de crescimento para o futebolista. “Fui para França, estava sozinho e tive de aprender uma língua nova e adaptar-me a uma Liga diferente. Fiquei cinco meses no banco e achei que tinha feito a escolha errada. Mas tudo isso fez-me crescer. Se tivesse ficado em Portugal, não era o jogador que sou hoje”, lança, reconhecendo a evolução em Milão: “Quando cheguei, ninguém falava de mim, hoje sou um ídolo. Os adeptos também fizeram de mim o que sou hoje.”
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