Apesar de assumir que o Benfica não conseguiu cumprir a sua missão na totalidade, Filipa Patão confessou-se agradada com a igualdade alcançada pelas águias em casa do Eintracht Frankfurt, que deixa a turma da Luz a um pequeno passo do apuramento para os quartos-de-final da Liga dos Campeões feminina.
“Tem um estado de espírito de missão cumprida, não por inteiro, porque queríamos sair de Frankfurt com a vitória. Não entrámos bem na primeira parte e tivemos alguma dificuldade em colocar o plano de jogo em prática. Melhorámos muito na segunda parte. Conseguimos retificar aquilo que precisávamos, tornámo-nos mais ofensivos, subimos mais o bloco e conseguimos ter um pouco mais de critério com bola. Somos capazes de bem melhor do que o que fizemos aqui”, frisou a treiandora, que enalteceu depois o poderio das alemãs.
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“Não é um campo fácil. [O Eintracht] não é uma equipa fácil. Demonstrou-o neste jogo em casa. Soubemos sofrer nos momentos em que era preciso sofrer e ser letais nos momentos em que era necessário. A capacidade de luta destas jogadoras tem sido impressionante. Elas mereceram este desfecho. Não conseguimos definir bem os ‘timings’ na pressão. Ao entrar na sua fase de criação, o Frankfurt não deixa de ser uma equipa com muita capacidade ofensiva. Demos-lhes esse conforto. Tornamo-nos muito mais pressionantes na segunda parte. A substituição [de Andreia Norton por Nycole Raysla] serviu para termos mais capacidade para atacar o último terço e para pressionarmos mais à frente o adversário.”
“Isto é demonstrativo do nosso crescimento, da nossa evolução. Mais uma vez, conseguimos um resultado histórico, um empate fora de portas na Alemanha. Poderíamos fazer um pouco mais, mas estamos a dar os passos certos para sermos melhores e mais consistentes nesta prova. Temos demonstrado isso, ao estarmos a um passo de uma entrada histórica nos quartos de final da Liga dos Campeões. O nosso grande objetivo é focarmo-nos na vitória frente ao Rosengard [para a quinta jornada do Grupo A], mesmo sendo fora. Primeiro, ainda temos jogos para a Liga feminina em janeiro. A seu tempo, pensaremos no Rosengard. Agora, queremos descansar. Elas merecem. Depois pensamos logo no próximo adversário, o Valadares Gaia”.
Por Lusa
Este artigo foi originalmente publicado neste website