Destaque por tudo o que conquistou pelo Manchester City na última temporada (Premier League, Taça de Inglaterra e Liga dos Campeões), Bernardo Silva, recém-eleito pela revista ‘France Football’ como o melhor jogador português de 2023 com um 9.º lugar na Bola de Ouro deste ano, concedeu uma entrevista exclusiva ao ‘Primeira Pessoa’ da RTP.
Em conversa com a jornalista Fátima Campos Ferreira, o internacional português recordou o momento da sua saída do Benfica para o Monaco, a troco de 15 milhões de euros, apontando o dedo ao antigo presidente do clube, Luís Filipe Vieira, e ainda a “um grupo de quatro ou cinco pessoas que, se percebessem de futebol, diria eu, que tinham visto as coisas de outra forma.”
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Comentário na formação deu-lhe vontade de singrar como jogador
“Uma vez na formação do Benfica disseram-me que ‘filho de doutor não dá jogador’. Eu levei um bocadinho a peito e fiz tudo para que desse.”
A sua venda é, provavelmente, o pior negócio do Benfica de todos os tempos…
“É aí que vem um bocadinho a minha tristeza porque eu achei que o clube poderia ter-me segurado de outra forma.”
É uma crítica explícita ao Luís Filipe Vieira?
“Não só, mas a um grupo de quatro ou cinco pessoas que, se percebessem de futebol, diria eu, que tinham visto as coisas de outra forma.”
Voltar ao Benfica é para si um dado assente?
“Eu quero. Se na altura o clube me quiser, obviamente que as coisas vão acontecer.”
E se for o FC Porto ou o Sporting a contratarem-no?
“Era incapaz de jogar no FC Porto ou no Sporting, não vai acontecer.”
Título por Portugal
“Uma das falhas da minha carreira é nunca ter conseguido ajudar Portugal num Europeu ou num Mundial a chegar um bocadinho mais longe. Vamos jogar para ganhar, há uma responsabilidade muito grande desta geração ter sucesso.”
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