Florentino confessou que o regresso ao Benfica em 2022/23 era essencial devido a questões familiares, mesmo que fosse suplente. E confessa-se surpreendido pela época realizada.
Peça fundamental de Roger Schmidt em 2022/23, Florentino ficou surpreendido com o seu estatuto. Aliás, o médio confessa que estava num momento, devido a questões pessoais, em que o importante era estar em Lisboa, mesmo que se limitasse a ficar no banco no Benfica. “Eu só queria ficar. Se ficasse no banco estava bom. Queríamos voltar porque fui muito feliz no Benfica, a casa onde cresci, bateu a saudade de jogar na Luz e ver o estádio cheio, mas também havia um motivo pessoal: o pai da Bruna estava doente”, assumiu no “Em casa Podcast”. “Se a minha mulher não estivesse feliz, eu também não estava. Não decidimos onde queremos ficar, mas preferia manter-me no Benfica. As coisas correram-me bem e eu dizia ‘Deus, só quero ficar aqui por causa do pai da Bruna’.”
O camisola 61, que luta agora pela titularidade no miolo encarnado com Kokçu, Chiquinho e João Neves, explicou as suas funções na estratégia de Roger Schmidt. “O médio-defensivo tem de ser bom a defender e a atacar, decide se a bola vai para a esquerda ou para a direita, se vai atacar rápido ou devagar. Tenho a necessidade de transmitir calma à equipa. Foi um ano espetacular para mim. Não estava à espera dos números que apresentei.”
Na mesma conversa, o centrocampista confessou ainda ter vivido recentemente um período complicado. “Passei por uma crise, posso mesmo dizer que passei por uma depressão. Eu estava com uma psicóloga. Ela ajudava-me e pensava ‘Essa psicóloga está a ser uma benção para a minha vida. Ouvi Espírito Santo a dizer-me: ‘Eu mesmo vou-te curar’. Naquele momento disse: ‘Deus, a psicóloga esta a ajudar-me a voltar aos caminhos certos’. Mas obedeci à voz de Deus e parei com a psicóloga. Gerei uma grande robustez, tornei-me uma pessoa ainda mais forte”, revelou.
Fonte: Jornal O Jogo